O Supremo Tribunal da Bolívia condenou nesta terça-feira (30) a penas que vão de 10 a 15 anos de prisão cinco ex-comandantes militares julgados culpados pela morte de 64 pessoas durante a revolta popular que forçou a demissão do então presidente Gonzalo Sánchez de Lozada em 2003. Dois ex-ministros de governo foram condenados a três anos de reclusão.
A antiga cúpula militar foi declarada culpada dos delitos de "genocídio em sua modalidade de massacre sangrento, homicídio, lesões gravíssimas e privação de liberdade". Os generais Roberto Claros, ex-comandante das Forças Armadas, e Juan Véliz, ex-chefe do Exército, foram condenados a 15 anos de prisão; o general Osvaldo Quiroga, ex-comandante da Força Aérea, e o almirante Luis Alberto Aranda, ex-chefe da Marinha, receberam sentença de 11 anos de reclusão; o general Gonzalo Rocabado, ex-comandante do Estado-Maior, foi condenado a 10 anos na cadeia.
Já os ex-ministros Erick Reyes Villa e Adalberto Kuajara foram considerados culpado de cumplicidade e acabaram condenados a três anos de cárcere.
Somente os dois ex-ministros e a cúpula militar da época permaneceram na Bolívia e enfrentaram o processo público, que estendeu-se por dois anos e três meses.
O ex-presidente Sánchez de Lozada não foi julgado por encontrar-se fora da Bolívia, assim como 11 de seus ex-ministros que deixaram o país sob a alegação de "perseguição política". Sánchez de Lozada fugiu do país em meio à revolta popular e mora atualmente nos Estados Unidos. As informações são da Associated Press.
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