O governo do presidente da Bolívia, Evo Morales, analisa a compra de seis aviões de combate que poderiam ser da China ou do Brasil, informou o ministro da Defesa, Walker San Miguel, cujas declarações foram publicadas no jornal "La Razón". "Podem ser os chineses ou podem ser os Super Tucano do Brasil", avaliou. Segundo ele, o país também comprará armas russas para substituir peças obsoletas do arsenal boliviano.
O Super Tucano é uma aeronave para ataques ligeiros, ataques contra insurgentes e treinamento de piloto. O modelo é usado principalmente pela Força Aérea Brasileira e pela colombiana. Sobre as armas, San Miguel disse que serão "convencionais, são reposição de armas convencionais, por exemplo fuzis que todos os militares usam".
O reequipamento de armas estava previsto em um crédito de US$ 100 milhões concedido pelo governo russo, dos quais US$ 30 milhões serão para a compra de um avião presidencial Antonov.
San Miguel explicou que o Brasil também ofereceu três modelos de avião presidencial de primeira classe. Além disso, propuseram financiar a aeronave pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), afirmou ele. A proposta russa, porém incluía uma central de manutenção dos aviões Antonov na Bolívia.
O presidente boliviano, Evo Morales, afirmou no dia 7 que a compra se aviões será da China ou da Rússia, caso os EUA não autorizem a venda para a Bolívia de seis aeronaves de fabricação checa, com tecnologia norte-americana. A Bolívia anunciou em março a compra das aeronaves checas por US$ 57,8 milhões, mas ainda não há uma resposta dos EUA. O ministro ressaltou que a Bolívia "é um Estado pacifista".
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