Cerca de 4 milhões de bolivianos irão às urnas neste domingo (25) para aprovar ou não a nova constituição do país. O referendo é resultado do acordo, fechado em outubro do ano passado, entre os partidários do presidente da Bolívia, Evo Morales, e os parlamentares da oposição. Mais de 100 dos 411 artigos da proposta original foram modificados.
O novo texto constitucional prevê, entre outras medidas, a limitação do tamanho das propriedades rurais. Além disso, com a nova Constituição, os povos indígenas terão autonomia sobre suas terras tradicionais e uma parte na distribuição do faturamento obtido com a venda das riquezas naturais do país.
A reeleição de Evo Morales presidência da Bolívia é um dos assuntos mais polêmicos do texto. O atual presidente foi eleito em dezembro de 2005, com mandato até 2011. Antes do acordo entre governo e oposição, o novo texto constitucional abria a possibilidade de Morales permanecer no poder até 2019. Após diversas críticas da oposição e da população boliviana, ele aceitou concorrer a apenas uma reeleição. O pleito está previsto para dezembro deste ano.
Uma comissão de observadores eleitorais do Mercosul está na capital La Paz para acompanhar o referendo. Após a votação, a comissão se reunirá com o Conselho Nacional Eleitoral da Bolívia para avaliar todo o processo eleitoral. A União Européia, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União das Nações Sul-americanas (Unasul), entre outros organismos internacionais, também enviaram observadores ao território boliviano.
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