O governo boliviano vai processar a revista Veja na justiça brasileira por sua última publicação sobre vínculos de autoridades da Bolívia com um narcotraficante, afirmou nesta segunda-feira (9) o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana.
"Vamos recorrer às instâncias judiciais no Brasil por meio de nossa embaixada, e vamos pedir à Veja que prove que autoridades bolivianas estão envolvidas com o narcotráfico, com provas", afirmou Quintana em uma entrevista coletiva à imprensa no Palácio de Governo.
A revista brasileira indicou - baseada em supostos relatórios de inteligência da polícia boliviana, que não foram identificados - que o narcotraficante brasileiro Maximiliano Dorado Munhoz Filho se reuniu em 2010 na cidade boliviana de Santa Cruz (leste) com Quintana, quando este era diretor de uma agência fronteiriça.
A versão da revista, reproduzida pela imprensa boliviana, assegura que também havia participado do suposto encontro a atual diretora regional de fronteiras, Jessica Jordan.
Quintana negou conhecer Dorado Munhoz e ter se encontrado com o traficante, como indica a revista.
"Temos que pedir evidências tangíveis, provas claras", disse Quintana referindo-se à Veja. "Realmente, é um ato desmesurado desta revista e espero que a revista tenha honestidade e responsabilidade suficientes para provar o que disse", acrescentou.
A titular de Comunicação, Amanda Dávila, havia informado antes que o governo boliviano levará a Veja à justiça.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia