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Policiais controlam o acesso à hospital boliviano. Pessoas só podem entrar com máscaras cirúrgicas para evitar o contágio do vírus H1N1, em La Paz | Aizar Raldes / AFP Photo
Policiais controlam o acesso à hospital boliviano. Pessoas só podem entrar com máscaras cirúrgicas para evitar o contágio do vírus H1N1, em La Paz| Foto: Aizar Raldes / AFP Photo

A Bolívia ultrapassou a marca de 500 casos da gripe H1N1 e decidiu estender em uma semana as férias escolares e universitárias por receio de um contágio massivo, informou nesta quinta-feira o governo do país.

A volta às aulas, prevista para a próxima segunda-feira, será adiada para 20 de julho. No entanto, o departamento oriental de Santa Cruz - o mais afetado, com 374 casos - informou que o início das aulas ocorrerá somente em 27 de julho, uma semana após a volta às aulas no restante do país.

Mesmo assim, Santa Cruz paralisou na segunda-feira todas as concentrações massivas durante duas semanas.

"Ficam suspensas todas as atividades cujo caráter seja prescindível ou postergável em todos os estabelecimentos públicos e privados do departamento de Santa Cruz, até que dure a emergência", indicou o comunicado do Centro de Operações de Emergência (COE) de Santa Cruz.

O surto da nova gripe, que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma pandemia global, se propagou em oito dos nove departamentos do país andino. Até agora não foram registradas mortes.

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