A explosão de uma bomba em um café no Sudeste da Turquia, na noite de domingo, matou duas pessoas, entre elas um policial, e feriu outras nove, informou a polícia. A explosão foi a mais recente de uma série de ataques a bomba que abalou a Turquia na última semana, matando um total de cinco pessoas e deixando dezenas feridas.

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Um obscuro grupo militante curdo assumiu a responsabilidade dos ataques anteriores, cujo alvo eram locais de veraneio. A mais recente explosão aconteceu numa região que é alvo freqüente da violência separatista e que fica próxima das fronteiras com o Irã e o Iraque.

Ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pela explosão do domingo, que ocorreu por volta das 21h num jardim onde se toma chá no distrito de Catak, província de Van, disse à Reuters um policial de Van.

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- Uma bomba explodiu numa lata de lixo em um jardim de chá, matando duas pessoas e ferindo nove - disse o policial.

A explosão ocorreu no jardim de chá Gumus,freqüentado por por funcionários públicos, segundo o site da CNN turca.

Imagens da televisão mostraram os feridos sendo levados para hospitais em macas.

A agência de notícias estatal Anatólia deu o nome de oito pessoas que ficaram feridas na explosão e foram levadas para hospitais da redondeza. Seis outras pessoas receberam tratamento para ferimentos leves, sem serem hospitalizadas.

Os Falcões de Libertação do Curdistão (TAK), grupo militante que assumiu a responsabilidade dos ataques do fim de agosto, ameaçou transformar a Turquia em "um inferno". O grupo disse que explodiu uma bomba numa movimentada área de comércio da cidade turística de Antalya, na segunda-feira passada, matando três pessoas e ferindo dezenas.

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Aquele ataque aconteceu depois de quatro bombas em Marmaris, local de veraneio no litoral do Mediterrâneo, e em Istambul, que mataram 27 pessoas.

O TAK e o banido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que é maior, são contra a política de Ancara em relação à região curda.

O PKK iniciou a luta armada em 1984, com o objetivo de criar uma pátria no Sudeste da Turquia, que é predominantemente curdo. Mais de 30.000 pessoas foram mortas no conflito separatista desde então. Os guerrilheiros do PKK atacam principalmente os soldados nas montanhas do Sudeste da Turquia, a partir de suas bases no norte do Iraque.

Grupos de esquerda e islâmicos também realizaram ataques a bomba anteriormente no país.

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