Uma das mais conhecidas jornalistas da TV libanesa foi vítima de um atentado a bomba neste domingo. Os explosivos foram colocados sob o assento de seu carro, numa tentativa de assassinato semelhante a outras empreendidas contra figuras públicas que demonstraram oposição à influência síria sobre o país. May Chidiac está em condição crítica.
Com o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik al-Hariri, em fevereiro, numa explosão criminosa no centro de Beirute, o Líbano mergulhou em sua pior crise desde a guerra civil de 1975 a 1990. Um político anti-Síria e um colunista foram assassinados neste ano. Mas uma explosão também feriu o ministro da Defesa pró-Síria, Elias Murr, em julho.
A gravidade de May Chidiac é tal que de a âncora da emissora LBC pode ter as mãos e os pés amputados. May, que é cristã, foi levada para o hospital Nossa Senhora do Líbano, em Junieh, 20 quilômetros a Norte da capital.
Na edição deste domingo de seu programa de entrevistas, May Chidiac conduziu um debate sobre a investigação da morte de Hariri. O assassinato do ex-premier desencadeou uma reviravolta política no Líbano e a retirada das tropas sírias. A morte é objeto de um inquérito da ONU.
A explosão ocorreu quando a jornalista tentava dar partida em seu carro, em Ghazi, perto de Junieh. O carro incendiou e se chocou como contra duas árvores. Pedaços do veículo foram lançados num raio de 50 metros.
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Lula diz que “agradece” por estar vivo após suposta tentativa de envenenamento
Deixe sua opinião