Achim Steiner, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, fotografado em 2019.| Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda
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O diretor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Achim Steiner, afirmou neste domingo (12) que um escritório da agência que representa foi bombardeado na noite de sábado (11) na Faixa de Gaza, o que deixou "um número significativo de mortos e feridos".

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"Um escritório do PNUD/ONU em Gaza foi bombardeado ontem à noite, com relatos de mortes e feridos entre aqueles que buscavam segurança em nosso complexo. Isto é errado em todos os sentidos. A população civil, as infraestruturas civis e a santidade das instalações da ONU devem estar sempre protegidas", disse Steiner em sua conta oficial na rede social X, ex-Twitter.

Em um comunicado, o PNUD indicou que “o bombardeio causou um número significativo de mortos e feridos”, sem fornecer mais detalhes sobre o número de vítimas ou atribuir o ataque.

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O PNUD ficou "profundamente chocado com os relatórios preliminares do bombardeio do complexo das Nações Unidas na cidade de Gaza, que o Programa de Assistência ao Povo Palestino do PNUD geriu até 13 de outubro, quando o pessoal da ONU desocupou as instalações".

No dia 6 de novembro, o PNUD informou que várias centenas de pessoas que procuravam abrigo tinham entrado no complexo, e há indícios de que este número aumentou significativamente desde então, observa a nota.

A agência da ONU observou que “a tragédia contínua de mortes e ferimentos de civis apanhados neste conflito é inaceitável e deve acabar”.

“A população civil, as infraestruturas civis e a inviolabilidade das instalações da ONU devem ser respeitadas e protegidas em todos os momentos. O direito humanitário internacional, incluindo os princípios da distinção, proporcionalidade e precaução, deve ser respeitado e defendido”, afirmou.

A guerra entre Israel e as milícias islâmicas em Gaza está atualmente no seu 37º dia, com mais de 11 mil mortos na Faixa e mais de 27 mil feridos, além de 1,5 milhão de deslocados internos, mais da metade da população do enclave.

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A guerra começou em 7 de outubro, na sequência de um ataque brutal do grupo Hamas em solo israelense que deixou cerca de 1,2 mil mortos – mais de 300 soldados – e 239 raptados.