Pelo menos 15 pessoas morreram nesta quarta-feira, entre elas seis menores de idade, e mais de dez ficaram feridas em um bombardeio contra uma escola de Aleppo, a maior cidade do norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Aviões militares atacaram o bairro de Al Ansari Oriental, onde fica o colégio Ain Yalut, no qual as vítimas morreram.
A ONG não descartou que o número de falecidos aumente devido à gravidade do estado de alguns dos feridos.
Paralelamente, helicópteros do exército lançaram barris de explosivos contra regiões do distrito de Hanano, na mesma cidade.
Na segunda-feira, os rebeldes islamitas restabeleceram o fornecimento elétrico em Aleppo, que foi cortado por dez dias, como medida de pressão para que o regime deixasse de bombardear com barris de explosivos a cidade.
A Frente al Nusra, vinculada à Al Qaeda, explicou que decidiu restabelecer a energia por causa do "sofrimento da população nas áreas em mãos do regime".
O grupo ressaltou que fez isso em cumprimento de "uma iniciativa de princípios que exige o fim dos bombardeios contra os civis e por um período de prova para ver se o regime o cumpre" e advertiu às forças governamentais que sua resposta seria mais dura se voltassem a bombardear Aleppo.