Dezenas de pessoas morreram nesta terça-feira (15) em um bombardeio da aviação do regime sírio contra a Universidade de Aleppo, no norte do país, segundo informaram grupos opositores.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que ocorreram duas explosões que causaram a morte de pelo menos 52 pessoas, embora esse número possa subir para até 90 devido ao grande número de feridos em estado grave.
Segundo a Comissão Geral da Revolução Síria, quarenta e seis estudantes morreram pelo ataque da aviação síria à Faculdade de Arquitetura, localizada dentro do campus de Aleppo.
O coordenador da rede opositora Sham na província de Aleppo, Mohammed Nur, informou à Agência Efe que 70 pessoas morreram e 40 ficaram feridas.
Nur explicou que a aviação do regime lançou dois barris cheios de explosivos na universidade, onde estavam sendo realizadas provas, depois que as forças de segurança fecharam todas as entradas da instituição.
O ativista contou que estão hospedados na universidade muitos refugiados dos bairros mais conflituosos da cidade, cenário de choques entre os rebeldes e as forças governamentais.
A agência oficial de notícias "Sana" informou que "um grupo terrorista" lançou dois projéteis contra a zona de Al Lirmon, na Universidade de Aleppo, o que causou vários mortos entre estudantes e refugiados.
Em outro ataque, pelo menos 50 pessoas morreram durante a invasão das forças do regime no povoado de Al Hasauiya, na periferia da cidade de Homs, segundo a Comissão Geral da Revolução Síria.
Este fato foi confirmado pelo opositor Comitês de Coordenação Local (CCL), que assinalou que a maioria dos mortos foram executados por grupos de "shabiha" (milicianos a favor do regime).
Além disso, o Observatório informou que pelo menos 12 pessoas morreram pelos bombardeios do regime na cidade de Al Houla, localizada na província de Homs.
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