Bombardeio na região de Dnipropetrovsk, no leste da Ucrânia, deixou também 50 feridos, segundo as autoridades ucranianas| Foto: Twitter/Dmytro Kuleba
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Um bombardeio com mísseis russos em uma estação ferroviária na região de Dnipropetrovsk, no leste da Ucrânia, deixou ao menos 22 mortos e 50 feridos nesta quarta-feira (24), afirmou o presidente do país, Volodymyr Zelensky.

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"Chaplyne é a nossa dor hoje. Até agora, há 22 mortos, cinco deles queimados até a morte em seu carro. Um adolescente de 11 anos morreu, um míssil russo destruiu sua casa", lamentou Zelensky em seu habitual discurso de fim de noite.

"Responsabilizaremos os ocupantes por tudo o que fizeram. E certamente expulsaremos os invasores de nossas terras", acrescentou o presidente, destacando que as operações de busca e salvamento seguem em curso na estação de trem.

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Antes, o presidente havia falado sobre o bombardeio em discurso ao Conselho de Segurança da ONU. O pronunciamento teve problemas técnicos no início, o que tornou várias de suas declarações inaudíveis durante a sessão, o que foi fortemente criticado pela Rússia, que havia solicitado que a Ucrânia não fosse autorizada a participar por videoconferência.

O líder ucraniano denunciou que ataques como esse bombardeio se tornaram rotina em seu país por “lutar por sua liberdade contra o terror russo”. “É assim que vivemos todos os dias. Foi assim que a Rússia se preparou para esta reunião do Conselho de Segurança”, afirmou.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, também falou sobre o ataque na sua conta no Twitter.

“Como o presidente Zelensky enfatizou no Conselho de Segurança da ONU: a Rússia terrorista deve ser detida agora antes que mate mais pessoas na Ucrânia e além”, escreveu.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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