Pelo menos 46 pessoas, entre elas 34 jihadistas, morreram nesta quarta-feira (3) em vários bombardeios aéreos e enfrentamentos na província de Saladino, ao norte da capital iraquiana, informaram à Agência Efe fontes de segurança.
Entre eles, 20 combatentes do jihadista Estado Islâmico (EI) perderam a vida em ataques aéreos do Exército iraquiano a posições da organização no norte e leste da cidade de Al Deluia, a cerca de 90 quilômetros de Bagdá.
Um dos líderes do grupo extremista, identificado como Abu Abdullah al Yamani, seu motorista e sete acompanhantes, morreram em um bombardeio na casa na qual estavam, na aldeia Al Mashruo, cerca de cinco quilômetros de Al Deluia.
Além disso, as fontes indicaram que outros cinco jihadistas morreram e cinco ficaram feridos com a explosão de bombas em casas localizadas em duas zonas do norte de Al Deluia.
Por outro lado, um ajudante do governo de Diyala (ao nordeste de Bagdá), identificado como Mohammed al Rabie, que também é dirigente da xiita Corrente al-Sadr, faleceu junto com oito membros da milícia Brigadas da Paz em combates com o EI na aldeia de Albuhasan, ao oeste da cidade de Amerli, na província de Saladino.
Por fim, as fontes revelaram que três mulheres perderam a vida e outros quatro civis ficaram feridos por um bombardeio lançado por um avião não-tripulado à delegacia Al Ahrar, no bairro Al Wahda, situado no sul de Mossul, capital da setentrional de Ninawa.
Nesta quarta, a aviação militar iraquiana bombardeou distintas zonas controladas pelo Estado Islâmico (EI) em Mossul, a segunda maior do Iraque, entre elas uma sede do grupo.
Ontem, aviões americanos sobrevoaram Mossul e lançaram pelo segundo dia consecutivo panfletos nos quais o governo iraquiano pedia aos cidadãos que se afastassem das posições do EI e evacuassem suas casas próximas às bases dos radicais.
Os panfletos, com a assinatura do Ministério iraquiano de Defesa, advertia sobre um possível bombardeio na cidade.
Em 10 de junho, o Estado Islâmico tomou o controle de Mossul, e a partir de então continuou com sua conquista rumo a outras regiões no norte do país, declarando um califado nos territórios da Síria e Iraque sob seu domínio.