Cidade de Gaza - Aviões e navios de guerra de Israel atacaram mais de duas dezenas de posições do Hamas ontem, atirando contra depósitos de armas, centros de treinamento e casas de líderes do grupo palestino.

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Há, no entanto, sinais de que a fase atual de combates estaria se aproximando do fim. A maior parte dos ataques aéreos teve como alvo prédios vazios e lugares abandonados.

As tropas terrestres israelenses continuam concentradas na fronteira, à espera de um sinal para invadir a Faixa de Gaza, mas esforços internacionais de um cessar-fogo também ganham força.

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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, visita a região na próxima semana, e o presidente dos EUA, George W. Bush, e o secretário-geral da Organização das nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, defenderam uma trégua monitorada internacionalmente.

Nos ataques de ontem, o exército israelense atingiu as casas de dois membros do Hamas, afirmando que os prédios eram usados para estocar armas e planejar ataques. Postos, campos de treinamento e bases para lançamentos de mísseis também foram atingidos.

Um guarda noturno de uma escola na cidade de Gaza foi morto, e quatro pessoas, incluindo um comandante de nível intermediário do Hamas, morreu por causa de feridas sofridas antes, disseram autoridades de saúde de Gaza.

No início do dia, Israel lançou folhetos sobre o centro da cidade de Gaza mandando as pessoas esvaziarem as ruas. O alerta foi sucedido por diversos ataques aéreos.

Militantes palestinos lançaram seis mísseis no sul de Israel. Não houve feridos.

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Na sexta-feira, Israel abriu brevemente sua fronteira para permitir que cerca de 300 palestinos com passaportes estrangeiros fugissem da região. Esses refugiados falaram que estavam sofrendo com a falta de água, eletricidade e remédios.

O coordenador humanitário para os territórios palestinos da ONU, Maxwell Gaylard, disse que cerca de duas mil pessoas ficaram feridas na última semana e que "um número significativo" de mortos são mulheres e crianças.