Pelo menos 40 combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram neste sábado por bombardeios aéreos da coalizão internacional nas montanhas de Bachiqa, a 14 quilômetros da cidade de Mossul, no norte do Iraque.
Um responsável do Partido Democrático do Curdistão iraquiano em Mossul, Esmat Rayab, disse à Agência Efe que aviões de combate da coalizão, liderada pelos EUA, atacaram seis posições após a meia-noite de sexta-feira, em várias localidades de Bachiqa.
Segundo Rayab, o ataque aconteceu quando uma "força jihadista numerosa" se preparava para iniciar uma ofensiva contra as tropas curdas naquela área.
O responsável curdo relatou que fontes dos serviços de inteligência tinham detectado conversas e movimentos dos combatentes do Estado Islâmico que indicavam um iminente ataque contra as linhas de defesa dos combatentes curdos "peshmergas" na região.
Rayab acrescentou que as informações sobre o número de vítimas, entre as quais há também dezenas de feridos, foram conseguidas graças à interceptação de várias conversas telefônicas de líderes do EI.
Uma fonte médica do hospital Al Yumhuri de Mossul, cidade controlada pelo Estado Islâmico desde junho, confirmou a chegada de dezenas de corpos, muitos deles totalmente carbonizados.
Este ataque acontece um dia depois que os "peshmergas" conseguiram romper o cerco imposto pelo EI ao monte Sinjar, também no norte do Iraque, que já durava quatro meses.
Pelo menos 80 membros do EI morreram nas 24 horas de operações curdas nesta região e na vizinha Zamar, informou à Efe o dirigente do Partido Democrático do Curdistão (KDP) iraquiano, Mohiedin al Mazuri.