Ao menos 48 palestinos morreram neste sábado (22) em bombardeios de Israel contra bairros no norte da cidade de Gaza, segundo informaram à Agência EFE fontes médicas locais e equipes de resgate.
Sete pessoas morreram em Zeitun, 22 em Al Shati e outros 19 corpos foram recuperados dos escombros em Al Tufah, embora haja estimaticas de que o número de vítimas aumente nas próximas horas.
O Exército israelense informou, pouco antes, que havia atacado dois locais de “infraestrutura militar do Hamas” na Cidade de Gaza com caças, no que a imprensa local diz ter sido uma tentativa de eliminar um membro de alto escalão do Hamas.
“Está sendo negado às equipes de ambulâncias acesso às áreas bombardeadas. As capacidades de Defesa Civil não são proporcionais à magnitude da destruição e é difícil para nós chegarmos às vítimas" em Al Shati, relatou hoje um porta-voz do Crescente Vermelho em Gaza.
Em comunicado, o grupo terrorista Hamas disse que houve um “ataque selvagem a civis desarmados” por parte de Israel, e “uma continuação do genocídio de mais de oito meses, em flagrante desprezo e desafio a todas as leis e regulamentos que proíbem o ataque a civis”.
Ontem, em um outro ataque que o Exército israelense afirmou estar investigando, pelo menos 25 pessoas morreram e 50 ficaram feridas quando tanques abriram fogo contra tendas de deslocados no norte de Rafah, na área segura de Al Mawasi.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mais de 100 palestinos morreram nas últimas 24 horas, elevando o total de mortos para mais de 37.550.