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Bombardeios no Iraque vão prosseguir, diz Obama

Em Istambul, na Turquia, mulheres curdas protestaram contra ataques promovidos pelo Estado Islâmico no Iraque | Sedat Suna/Efe
Em Istambul, na Turquia, mulheres curdas protestaram contra ataques promovidos pelo Estado Islâmico no Iraque (Foto: Sedat Suna/Efe)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou ontem que os ataques aéreos americanos contra os jihadistas que estão tomando o Curdistão iraquiano, no norte do país, continuarão enquanto for necessário. "Temos pessoas que vivem nos Estados Unidos servindo no Iraque, incluindo nossa embaixada em Bagdá, e faremos o que for necessário para proteger nosso povo", disse o presidente em sua mensagem semanal dos sábados.

Obama indicou que os ataques aéreos, a fim de tentar proteger os cidadãos americanos que se encontram no Iraque, também pretendem "ajudar as forças iraquianas a romper o assédio e resgatar" as famílias curdas que estão sofrendo as ameaças do Estado Islâmico (EI). "Os milhares - talvez dezenas de milhares - de homens iraquianos, mulheres e crianças que fugiram para montanha morriam de fome e de sede. A comida e a água que lançamos desde o ar os ajudará a sobreviver", acrescentou o líder em referência à operação de ajuda aérea paralela que autorizou junto aos bombardeios seletivos.

Além disso, Obama reiterou que "não vai permitir" que os Estados Unidos entrem em outra guerra, mas insistiu que seu governo não pode "olhar para o outro lado "enquanto "uma infinidade de pessoas inocentes enfrentam um massacre", e os EUA têm "a capacidade de ajudar a evitá-lo". "Vamos trabalhar com a comunidade internacional para fazer frente a esta crise humanitária. Ajudaremos a evitar que esses terroristas tenham um refúgio seguro permanente de onde atacar os Estados Unidos. E continuaremos pedindo às comunidades iraquianas a conciliação, a união e luta contra esses terroristas", acrescentou.

Em entrevista ao New York Times, Obama disse que considera reforçar a ação militar, mas que, antes, os líderes de cada facção devem encontrar uma maneira de trabalhar juntos. O presidente abordou outras questões sobre a política externa dos EUA, como a preocupação sobre a possível invasão da Ucrânia pela Rússia.

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