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Venezuela

Bombas de gás lacrimogêneo são jogadas na Nunciatura e casa de jornalista

Simpatizantes do governo entram em confronto com a polícia durante manifestação contra oposicionistas em Caracas, na Venezuela | Edwin Montilva / Reuters
Simpatizantes do governo entram em confronto com a polícia durante manifestação contra oposicionistas em Caracas, na Venezuela (Foto: Edwin Montilva / Reuters)

Desconhecidos lançaram bombas de gás lacrimogêneo nesta segunda-feira (19) contra a Nunciatura Apostólica em Caracas, contra a casa do diretor de um canal da televisão a cabo que é opositor ao governo e contra uma universidade pública, sem causar prejuízos de importância ou deixar feridos, informaram fontes nos locais.

Tamara Suju, advogada que defende um opositor refugiado na sede diplomática do Vaticano na Venezuela desde 2007, disse que cinco bombas foram lançadas contra a Nunciatura na madrugada desta segunda-feira. A sede diplomática do Vaticano na capital venezuelana já foi atacada várias vezes por partidários do governo, porque lá está refugiado o líder estudantil Nixon Moreno. O Vaticano aprovou o pedido de asilo feito por Moreno mas ele não pode sair do prédio porque é buscado pela polícia venezuelana sob as acusações de tentativa de homicídio e "atos lascivos" contra uma policial.

Também nesta segunda-feira, Marcel Granier, diretor geral da Radio Caracas Televisión Internacional (RCTV), informou a jornalistas que desconhecidos lançaram uma bomba de gás lacrimogêneo contra sua residência, no bairro Country Club. Ele disse que estava fora de casa quando ocorreu o incidente, mas disse que a fumaça incomodou seus familiares e alguns vizinhos. A RCTV cessou as transmissões abertas em maio de 2007, após o governo do presidente Hugo Chávez ter se recusado a renovar a licença de operação da emissora, que então virou um canal na TV por assinatura.

Também nesta segunda, um grupo de desconhecidos lançou duas bombas de gás lacrimogêneo nos campus da Universidade Central da Venezuela (UCV) quando estudantes davam uma coletiva de imprensa.

A oposição acusa um grupo de partidários do governo, chamado "La Piedrita" pelos ataques. As informações são da Associated Press.

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