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Várias bombas explodiram em Bagdá na terça-feira, matando 16 pessoas e ferindo outras dezenas. Duas explosões atingiram o bairro pobre xiita de Sadr City, informaram autoridades da área da segurança.

Na província iraquiana de Anbar, geralmente tranquila, os veículos foram proibidos de circular por dois dias após a ocorrência de explosões na capital da província, Ramadi.

A primeira bomba a atingir Sadr City, que aparentemente tinha como alvo trabalhadores, matou quatro pessoas e deixou 39 feridas, disse o porta-voz da segurança de Bagdá, Qassim al-Moussawi.

Outra bomba na mesma área, no leste da capital, matou três civis e feriu 15. A favela já foi reduto para atiradores leais ao clérigo anti-americano Moqtada al-Sadr, mas a milícia foi desbaratada.

Em Husseiniya, ao norte de Bagdá, uma série de explosões em um movimentado mercado matou cinco pessoas e feriu outras 28, informou a polícia.

Tropas de combate norte-americanas retiraram-se das cidades iraquianas em 30 de junho, no primeiro estágio do pacto de segurança que exige a retirada de todos os soldados do país até o fim de 2012. Os ataques lançam questões sobre se as forças iraquianas estão prontas para garantir a segurança.

Uma bomba numa rodovia matou dois civis e feriu outros 13 da mesma família enquanto eles iam a um funeral no centro de Bagdá na terça-feira. E um carro-bomba explodiu perto de um mercado, matando dois civis e ferindo outros seis no distrito de Doura, no sul de Bagdá, informou a polícia.

Muitos iraquianos duvidam que as forças do país sejam capazes de protegê-los dos militantes sem o apoio das forças norte-americanas.

Em uma entrevista à Reuters na segunda-feira, no entanto, o comandante das forças iraquianas em Bagdá, o general-de-divisão Abboud Qanbar, disse que não teve de chamar nenhuma vez os soldados norte-americanos estacionados nas imediações da cidade para ajudar a manter a segurança.

A violência diminuiu bastante em todo o Iraque, mas grupos militantes ainda são capazes de executar ataques a bomba com frequência.

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