Bombeiros e unidade antiterrorismo da Met apontaram que não há evidências de sabotagem em incêndio em subestação de energia elétrica perto do maior aeroporto da Europa| Foto: EFE/EPA/TOLGA AKMEN
Ouça este conteúdo

O Corpo de Bombeiros de Londres disse nesta sexta-feira (21) que as causas do incêndio na subestação de energia elétrica perto do aeroporto de Heathrow, que provocou seu fechamento, não parecem ser “suspeitas”, o que descartaria uma sabotagem.

CARREGANDO :)

O órgão emitiu um comunicado e explicou que a investigação conjunta com a Polícia Metropolitana de Londres (Met) para esclarecer a origem do incidente confirmou que “o incêndio não parece ser suspeito”, além de acrescentar que as investigações agora estão se concentrando no equipamento de distribuição elétrica.

Devido à localização da subestação e ao impacto do incidente sobre a “infraestrutura nacional crítica”, como o Aeroporto de Heathrow, a unidade de contraterrorismo da Met assumiu a liderança na investigação do incêndio, mas disse que não havia evidência de sabotagem.

Publicidade

O subcomissário do Corpo de Bombeiros de Londres, Jonathan Smith, disse que 212 ligações foram recebidas antes da meia-noite de quinta-feira, alertando sobre um incêndio na subestação de alta tensão de North Hayes, a 4 quilômetros de Heathrow.

“O incêndio envolveu um transformador com 25 mil litros de óleo de refrigeração totalmente operacional. Isso criou um risco significativo devido ao fato de que o equipamento de alta tensão ainda estava ativo e à natureza de um incêndio alimentado por óleo”, descreveu Smith.

No total, durante a operação, os bombeiros retiraram do local 29 pessoas de propriedades vizinhas e, como medida de precaução, estabeleceram um cordão de segurança de 200 metros. Em cooperação com o Met, cerca de 150 pessoas foram retiradas para um centro de descanso, a maioria das quais pôde voltar para casa.

O incêndio na subestação de eletricidade de North Hayes causou um corte de energia no aeroporto de Heathrow, em Londres, que foi forçado a fechar por quase 20 horas, causando um caos no tráfego aéreo global depois que cerca de 1,3 mil voos foram cancelados, afetando cerca de 200 mil passageiros.

O modal aéreo mais movimentado da Europa anunciou, após as 16h (horário local), que estava retomando as atividades de voo de forma limitada e que esperava poder operar com “capacidade total” a partir de sábado.

Publicidade