As equipes de resgate chinesas resgataram até esta segunda-feira (1º) 36 corpos dos 83 operários que foram soterrados no deslizamento de uma mina em Maizhokunggar, perto de Lhasa, capital do Tibete, no último sábado (30).
Segundo a agência de notícias oficial Xinhua, cerca de 3.500 policiais, bombeiros e paramédicos ainda tentam recuperar os corpos dos outros 47 mineiros que ainda estão embaixo dos escombros do desmoronamento, que ocupou uma área de 3 quilômetros quadrados.
Os trabalhos na área foram interrompidos devido a nevascas nesta segunda, mas devem retomar assim que melhorarem as condições climáticas. A mina tibetana é operada pela estatal chinesa China National Gold Corporation e tinha reservas de ouro, cobre e outros metais.
A região da jazida fica a 4.600 metros de altitude e é local de deslizamentos de terra frequentes, agravados pela atividade mineradora, que aumentou nos últimos anos quando foram descobertas reservas de cobre, zinco, chumbo e minério de ferro no Tibete.
No mesmo dia, uma explosão em uma mina de carvão de Baishan, na Província de Jilin, deixou 28 mortos. Nesta segunda, a mesma jazida foi atingida por uma nova explosão, que deixou mais seis mortos e outros 11 feridos.
Devido à quantidade de acidentes, o governo chinês é pressionado a aumentar a seguranças nas áreas de exploração, que aumentaram devido às necessidades da economia do país, que, no último ano, teve um crescimento de 7,5%.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer