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O então secretário das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, em encontro com o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, em Londres, em fevereiro de 2017
O então secretário das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, em encontro com o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, em Londres, em fevereiro de 2017| Foto: EFE/Andy Rain

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson (2019-2022) afirmou num trecho da sua autobiografia, “Unleashed”, que será lançada no país na semana que vem, que encontrou um dispositivo de escuta no seu banheiro pessoal na Secretaria das Relações Exteriores, em Londres, depois de uma visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O episódio teria ocorrido em 2017, quando Johnson era secretário de Estado para Relações Exteriores e da Commonwealth no governo de Theresa May. Na ocasião, o premiê de Israel teria pedido para usar o banheiro do político britânico conservador.

“Bibi [apelido de Netanyahu] ficou lá por um tempo, e pode ser ou não coincidência, mas me disseram que mais tarde, quando estavam fazendo uma varredura de rotina à procura de escutas, encontraram um dispositivo de escuta no vaso sanitário”, escreveu Johnson, num trecho do livro publicado pelo jornal The Daily Telegraph.

O periódico informou que pediu detalhes a Johnson, que respondeu: “Acho que tudo o que vocês precisam saber sobre esse episódio está no livro”. O governo de Israel ainda não se pronunciou sobre o relato do ex-premiê britânico.

Outro trecho do livro, divulgado anteriormente, já havia causado repercussão: nele, Johnson disse que “sabia há um ano ou mais” que a rainha Elizabeth II “tinha uma forma de câncer ósseo” antes dela morrer em setembro de 2022, dois dias após o político conservador deixar o cargo de premiê.

Um documento do Registro Nacional da Escócia divulgado três semanas após a morte da monarca apontou que a causa do óbito foi “idade avançada”. Outros fatores que poderiam ter contribuído para o falecimento não foram listados na certidão.

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