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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, voltou a alertar para a qualidade do quadro na pandemia. Falando ao Parlamento, Johnson notou que a situação da covid-19 no país é "perigosa", por isso a necessidade de manter as medidas de restrições à circulação a fim de conter os contágios. O premiê voltou a dizer que ainda não é possível saber quando será seguro realizar a normalização da economia, mas informou que será preciso adiar a reabertura das escolas.
Johnson disse que a reabertura das instituições de ensino "precisa ser nossa prioridade nacional", mas admitiu que não será possível reabri-las logo em meados de fevereiro. Em sua fala, ele disse que uma possibilidade seria a retomada das aulas presenciais até 8 de março, a depender do quadro.
Johnson disse que é preciso aguardar o avanço da vacinação nas pessoas mais vulneráveis e avaliar o nível de internações e casos de covid-19 no país. Ele anunciou mais 300 milhões de libras para escolas do Reino Unido lidarem com esse contexto e também disse que seu governo apoia um plano de longo prazo para compensar o aprendizado perdido nesse momento de aulas online, enquanto mantém atualmente um programa de auxílio alimentar às crianças mais vulneráveis em suas casas.
Na reabertura econômica, Johnson comentou que será adotada uma abordagem "gradual, em fases". Segundo ele, neste momento as autoridades britânicas atuarão para garantir que sejam respeitadas restrições, inclusive de viagens a lazer nos aeroportos locais. Para aqueles que não podem ter sua entrada no país recusada, o governo proverá acomodações para que essas pessoas fiquem em quarentena por dez dias, disse ainda.