O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, conduz uma conferência de imprensa virtual sobre a pandemia de Covid-19, em 10 Downing Street, no centro de Londres, em 26 de janeiro de 2021.| Foto: JUSTIN TALLIS / POOL / AFP
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, voltou a alertar para a qualidade do quadro na pandemia. Falando ao Parlamento, Johnson notou que a situação da covid-19 no país é "perigosa", por isso a necessidade de manter as medidas de restrições à circulação a fim de conter os contágios. O premiê voltou a dizer que ainda não é possível saber quando será seguro realizar a normalização da economia, mas informou que será preciso adiar a reabertura das escolas.

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Johnson disse que a reabertura das instituições de ensino "precisa ser nossa prioridade nacional", mas admitiu que não será possível reabri-las logo em meados de fevereiro. Em sua fala, ele disse que uma possibilidade seria a retomada das aulas presenciais até 8 de março, a depender do quadro.

Johnson disse que é preciso aguardar o avanço da vacinação nas pessoas mais vulneráveis e avaliar o nível de internações e casos de covid-19 no país. Ele anunciou mais 300 milhões de libras para escolas do Reino Unido lidarem com esse contexto e também disse que seu governo apoia um plano de longo prazo para compensar o aprendizado perdido nesse momento de aulas online, enquanto mantém atualmente um programa de auxílio alimentar às crianças mais vulneráveis em suas casas.

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Na reabertura econômica, Johnson comentou que será adotada uma abordagem "gradual, em fases". Segundo ele, neste momento as autoridades britânicas atuarão para garantir que sejam respeitadas restrições, inclusive de viagens a lazer nos aeroportos locais. Para aqueles que não podem ter sua entrada no país recusada, o governo proverá acomodações para que essas pessoas fiquem em quarentena por dez dias, disse ainda.