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desastre ambiental

BP busca capital e continua às voltas com vazamento

Barco tentar controlar mancha de óleo. Empresa responsável pelo vazamento conseguiu aumentar a quantidade de óleo coletado no Golfo do México | Reuters
Barco tentar controlar mancha de óleo. Empresa responsável pelo vazamento conseguiu aumentar a quantidade de óleo coletado no Golfo do México (Foto: Reuters)
Funcionário contratado pela British Petroleum limpa praia atingida por óleo na Luisiânia |

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Funcionário contratado pela British Petroleum limpa praia atingida por óleo na Luisiânia

Corpo de ave coberta de óleo na costa do estado americano da Luisiânia |

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Corpo de ave coberta de óleo na costa do estado americano da Luisiânia

Queima controlada de petróleo ajuda a conter o impacto ambiental do vazamento |

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Queima controlada de petróleo ajuda a conter o impacto ambiental do vazamento

A BP buscava na sexta-feira 7 bilhões de dólares em empréstimos bancários, tentando alavancar seu capital enquanto continua às voltas com o vazamento de petróleo no fundo do golfo do México.

Fontes bancárias disseram à Reuters que a empresa britânica solicitou 1 bilhão de dólares em empréstimos a sete bancos diferentes. Nesta semana, a BP havia cedido à pressão do governo norte-americano para criar um fundo de 20 bilhões de dólares, destinado a cobrir prejuízos do derramamento, o pior da história dos EUA.

O almirante Thad Allen, coordenador da resposta governamental ao acidente, disse que a BP conseguiu aumentar a quantidade de petróleo recolhido, chegando na quinta-feira a quase 4 milhões de litros, maior volume até agora num só dia. Na quarta-feira, haviam sido recolhidos 2,2 milhões de litros.

Mas, contextualizando essa cifra, Allen disse que o vazamento, que já dura 60 dias, é de 4,17 a 7,15 milhões de litros diários.

O petróleo se aglutina em centenas de milhares de pequenas manchas na superfície marítima, as quais provocam graves prejuízos ambientais e econômicos (especialmente nos setores de pesca e turismo). Um exército de funcionários tenta, com sucesso parcial, instalar barreiras que evitem a chegada do petróleo a manguezais com ecossistema delicado.

Kenneth Feinberg, encarregado pelo governo de supervisionar as indenizações a serem pagas pelo novo fundo, prometeu na sexta-feira em visita ao Mississippi, um dos Estados afetados, que indenizações legítimas serão pagas rapidamente.

Feinberg, que já havia administrado um fundo semelhante para vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, disse que os primeiros pagamentos podem ocorrer dentro de 30 a 60 dias. Seriam indenizações relacionadas a prejuízos econômicos, ferimentos pessoais e em alguns casos até por morte.

Mas ele ainda terá de estabelecer alguns procedimentos, como por exemplo para avaliar os prejuízos, calcular danos futuros e saber se eles devem ou não ser imputados à BP. Como, por exemplo, hotéis que tiverem uma baixa ocupação vão provar que isso ocorreu por causa do acidente?

O governo exigiu que a BP criasse o fundo independente porque moradores da região vinham reclamando da demora e da burocracia no processamento das queixas por parte da empresa.

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