O petróleo e o gás continuam a vazar das válvulas da cúpula de contenção do poço Macondo, no Golfo do México, mas funcionários do governo dos Estados Unidos disseram que o sistema deverá continuar no local.

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O almirante Thad Allen, da Guarda Costeira dos EUA, disse no final da tarde desta segunda-feira (19), em comunicado, que os vazamentos secundários não são uma "grande preocupação". A British Petroleum (BP) disse que manterá por mais 24 horas as válvulas fechadas. Allen, que autorizou o fechamento, afirmou que, se houver um rápido aumento da pressão, o poço será reaberto imediatamente.

Allen disse ainda que a BP prometeu neste domingo (18) observar de perto os possíveis sinais de novos vazamentos ao redor do poço, que parou de expelir petróleo após as válvulas da cúpula de contenção terem sido instaladas na quinta-feira passada.

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Ele acrescentou que as autoridades têm a possibilidade, a qualquer momento, de "retomar a coleta do petróleo na superfície até que o poço de alívio esteja concluído e que ele seja permanentemente fechado".

O sucesso inicial da nova cúpula de contenção elevou as esperanças de que a BP, após várias tentativas fracassadas, havia interrompido de modo eficaz o pior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos.

Até a semana passada, a BP vinha coletando cerca de 25 mil barris de petróleo por dia com navios, embora o óleo continuasse a ser despejado na água. Um grupo de cientistas do governo estima que o vazamento seja de algo entre 36 mil e 60 mil barris por dia. A BP tem planos de coletar todo o petróleo, se necessário.

A perfuração de um poço de alívio deve ser concluída até o final do mês. Assim que ele for perfurado, a empresa poderá fechar com cimento o posso de Macondo, um processo que deve ser encerrado em meados de agosto.

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