O último plano da petrolífera britânica BP para conter o vazamento de óleo no Golfo do México vai funcionar menos que o esperado originalmente, disse a guarda costeira dos Estados Unidos nesta quinta-feira (3).
As ações da companhia avançavam na bolsa de Londres em meio a esperanças de que o plano de usar robôs submarinos para serrar o que restou da tubulação danificada do poço em alto-mar seria bem-sucedido para conter pelo menos boa parte do fluxo de petróleo que já provocou um desastre ambiental e econômico para os Estados norte-americanos no Golfo.
Dois senadores dos EUA disseram na quarta-feira que a BP poderia suspender os planos de pagar dividendos a acionistas até os custos com a operação de limpeza serem conhecidos.
Os problemas em serrar a tubulação obrigaram a BP a modificar o último dos diversos planos para conter o vazamento, disse o oficial da guarda costeira Admiral Thad Allen.
Primeiro a BP tentou utilizar um equipamento específico para serrar de maneira mais limpa o topo do tubulação, criando uma superfície sem obstáculos sob a qual colocaria uma cúpula de contenção para coletar o petróleo. Mas o equipamento ficou emperrado no metal e a companhia terá agora de voltar às gigantes tesouras que poluem mais.