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Boneco do ex-CEO Hayward: condução do desastre o derrubou | Karen Bleier/AFP
Boneco do ex-CEO Hayward: condução do desastre o derrubou| Foto: Karen Bleier/AFP

No vermelho

Empresa mergulhou em crise após o vazamento do Golfo do México.

US$ 1,7 bi - Foi o prejuízo da BP no segundo trimestre, em comparação com lucro de US$ 3,1 bi no mesmo período de 2009.

US$ 32 bi - É quanto a companhia separou para arcar com os custos da limpeza do vazamento.

US$ 30 bi - É o quanto a BP pretende vender em ativos nos próximos 18 meses.

Fonte: Folhapress

A British Petroleum (BP) re­­portou um prejuízo recorde de US$ 17 bilhões no segundo trimestre deste ano, em decorrência do vazamento de petróleo no Golfo do México. A tragédia forçou a empresa a separar US$ 32,2 bilhões (R$ 56,8 bilhões) a serem usados para os custos de limpeza e as indenizações dos afetados.

Sob pressão, a petrolífera também trocou seu desgastado CEO (executivo-chefe), To­­­­­­­ny Hayward, pelo norte-ame­­rica­­no Bob Dudley – o primeiro não britânico a conduzir a em­­­­presa.

Dudley assume em outubro, com a promessa de fazer a empresa emergir "menor fi­­nanceiramente" e mais "es­­per­­ta" após o "chamado de alerta" que foi o vazamento. "Vamos compartilhar nosso aprendizado [no episódio], o que com certeza mudará a indústria de gás e petróleo ao redor do globo."

Para lidar com os custos do episódio, a BP deve vender até US$ 30 bilhões em ativos nos próximos 18 meses.

Mas seu presidente, Carl-Henric Svanberg, garantiu que a empresa ainda está em "grande forma", com bom fluxo de caixa, apesar das perdas – que estão entre as maiores da história corporativa britânica. Segundo a rede londrina BBC, excluindo-se os custos do vazamento, a petrolífera teria lucrado US$ 5 bilhões.

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