O Brasil manifestou pleno apoio à institucionalidade democrática do Paraguai e também ao presidente Fernando Lugo, que denunciou um suposto plano golpista contra seu governo.

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Um comunicado do Itamaraty afirma que o governo brasileiro "tomou conhecimento, com preocupação" das denúncias feitas na segunda-feira por Lugo, ex-bispo católico que assumiu a Presideência do Paraguai no dia 15 de agosto.

"O govenro brasileiro confia em que a inconstitucionalidade democrática será plenamente mantida no país e reafirma seu apoio ao presidente Lugo, legitimamente eleito pelo povo paraguaio", acrescentou.

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Lugo, em mensagem à nação, denunciou o suposto plano golpista, no qual estariam envolvidos seu antecessor, o ex-presidente Nicanor Duarte, e o general aposentado Lino Oviedo.

O ex-bispo, líder de uma coalizão de centro-esquerda, venceu as eleições de abril, dando fim a cinco décadas de governo do partido Colorado, a que pertencia o falecido ex-ditador Alfredo Stroessner.

Duarte foi eleito senador por este partido, mas os aliados de Lugo se opõem à sua posse como parlamentar, pois consideram a candidatura ilegal.

Já Oviedo, que também é vinculado ao partido Colorado, esteve envolvido em pelo menos duas tentativas de golpe de Estado depois da queda de Stroessner, em 1989. Em 1998, ele foi condenado a 10 anos de prisão por uma das tentativas, mas a sentença foi logo anulada.

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