O governo brasileiro informou ontem que recebeu com "choque e consternação a notícia sobre o ataque de Israel a um dos barcos que levavam ajuda humanitária à faixa de Gaza. O embaixador israelense no Brasil, Giora Becher, foi chamado para dar explicações.
"Não poderíamos ter ficado mais chocados. Eram pessoas pacíficas, que não significavam nenhuma ameaça, disse o chanceler Celso Amorim, para quem o ataque foi "muito grave.
O Itamaraty disse, via nota, que "não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. Amorim afirmou que a postura de Israel justifica uma ação por parte da ONU. "Esperamos que a ONU adote alguma ação", disse.