Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da África do Sul, Jacob Zuma, cobraram ontem maior "transparência do Irã por causa de seu programa nuclear.
"[Lula e Zuma] reafirmaram posição de que o Irã também tem que ser mais transparente e mostrar a todos que seu processo é um processo para fins pacíficos. [É preciso] deixar isso mais claro, inclusive na Agência Internacional de Energia Atômica, disse o embaixador Piragibe Tarragô, subsecretário de Assuntos Políticos, que participou da reunião.
No encontro, Lula e Zuma demonstraram "sintonia com relação ao tema e concordaram que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, tem soberania para enriquecer urânio para fins pacíficos, e que se deve dialogar como forma de evitar que Teerã seja submetida a sanções.
"Há completa sintonia entre as posições dos dois países em relação a Irã e Palestina. No caso do Irã, a África do Sul também acha que é preciso esgotar todas as possibilidades de diálogo e negociação para se chegar a um entendimento, disse Tarragô.
Afinidade
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem que, em encontros privados pela manhã com o presidente da China, Hu Jintao, e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, o presidente Lula percebeu uma "grande afinidade desses dois países.
O Brasil defende um caminho negociado para evitar represálias a Teerã devido ao seu programa nuclear, de fins pacíficos, segundo os iranianos, e não militares, como apontam os Estados Unidos, por exemplo.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026