O representante do Irã enviado ao Brasil para debater o conflito na Faixa de Gaza, Mohammad Abbasi, afirmou que os dois países têm pensamentos semelhantes sobre o tema. Abbasi se encontrou com o assessor de assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, e com o secretário-geral do Ministério de Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães, nesta sexta-feira (9) em Brasília e entregou a eles uma carta do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
Para Abbasi, a situação internacional é contra a posição de Israel. "Atualmente, a situação internacional é contra o sionismo. O que é importante em nossas conversas mostrou posição semelhante do Brasil e do Irã."
De acordo com o representante iraniano, os dois países estão trabalhando juntos para o fim do conflito. Abbasi espera que sejam abertas as fronteiras de Gaza para a entrada de ajuda internacional. Ele afirma que Israel não permitiu a instalação de hospitais e clínicas próximos à fronteira de Gaza para dar assistência medica aos feridos no conflito.
O Irã deseja também que Israel seja julgado por crimes de guerra. "Desejamos que o violador seja condenado na corte internacional", disse o representante iraniano.
Sobre o Hammas, Abbasi afirma que o grupo está apenas defendendo o povo palestino. "Com certeza eles têm direito de apoiar seu povo. Quem votou para eles está esperando que os defenda. Como vocês sabem, o Hamas é um governo legítimo e tem direitos legais."
Além do Brasil, outros países latino-americanos recebem a visita de representantes iranianos. Venezuela, Cuba, Bolívia e Equador são alguns dos países-alvo da diplomacia iraniana.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas