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Entrada da Venezuela no Conselho de Direitos Humanos da ONU é critica por organ izações não-governamentais

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A Assembleia Geral da ONU aprovou ontem a entrada do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da organização, em uma eleição na qual também foram escolhidos Venezuela e Argentina pela América Latina, para o lugar de Cuba, México e Uruguai. Também foram eleitos outros 15 países.

A entrada da Venezuela no CDH, que será formalizada no dia 1º de janeiro do ano que vem, foi criticada por organizações de direitos humanos como Human Rights Fundation e UN Watch, que consideram que o país não cumpre os requisitos para poder integrar uma organização que zela pela proteção dos direitos universais.

Na votação, que terminou no plenário da Assembleia Geral pouco antes do meio-dia local (15 h de Brasília) e contou com três abstenções e um voto inválido, o Brasil teve o respaldo de 184 nações, a Venezuela o de 154 e a Argentina, de 176. Para serem eleitos, precisavam de 93.

O embaixador da Venezuela na ONU, Jorge Valero, afirmou após a eleição que seu país agradece o "arrasador" apoio à revolução bolivariana, uma vitória "sem precedentes" do governo de Hugo Chávez.

Disputa

A Human Rights Watch também lamentou a falta de disputa por vagas do conselho – na escolha de ontem, o único bloco regional em que houve disputa foi a Europa Ocidental. Nos demais, havia vagas para todos os países candidatos. "Chamar a votação de 'eleição' é dar crédito demais ao processo", disse Peggy Hicks, da HRW. Vários países onde há violações de direitos humanos já desistiram de participar do CDH em razão da pressão de ativistas e governos – isto ocorreu com o Sudão, este ano, e com a Síria, em 2011.

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