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O Centro de Comunicação Social do Exército confirmou que o Brasil pode enviar mais soldados para ajudar os militares que integram a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) nos trabalhos de resgate s vítimas e na reconstrução das regiões mais afetadas pelo terremoto que atingiu a região de Porto Príncipe, capital do país, na terça-feira (12) a noite.

O auxílio teria caráter temporário e não significaria um aumento do contingente militar brasileiro no país. Atualmente, 1.266 brasileiros servem no país. O rodízio de tropas, que acontece a cada seis meses, já havia sido iniciada no último final de semana, mas foi temporariamente suspenso devido tragédia e ainda não há previsão de quando será retomado.

A decisão vai depender do diagnóstico da situação haitiana feito pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do comandante do Exército, general Enzo Peri, segundo a assessoria do Exército. Os dois viajaram para o Haiti na manhã desta quarta-feira (13).

De acordo com a assessoria do Exército, um dos maiores obstáculos ao deslocamento das tropas e aos serviços de resgate é o excesso de escombros espalhados pelas ruas de Porto Príncipe.

O general disse ainda que a população civil haitiana tem se deslocado "em massa" em direção base do Comando do Batalhão brasileiro, que foi menos atingida pelos abalos. Segundo ele, essas pessoas estão procurando socorro e auxílio no resgate dos feridos.

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