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Os presidentes de Brasil, Estados Unidos, México e de outros cinco países adotaram nesta terça-feira, em Nova York, as bases da "Aliança para Governos Abertos", que busca melhorar o acesso da população às administrações públicas e aos governos.

Em um ato à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente americano, Barack Obama, destacou que melhorar este acesso significará "reforçar as bases da democracia".

A "Aliança para os Governos Abertos" foi criada por Brasil, Indonésia, Noruega, México, Filipinas, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Entre os "princípios fundamentais" adotados hoje se encontram "a promoção da abertura", "o envolvimento dos cidadãos no processo de tomada de decisões e a integridade" dos governantes.

Outros 38 países manifestaram seu interesse em aderir à aliança e apresentarão seus planos de ação durante a próxima reunião do grupo, prevista para 2012, no Brasil. A Aliança "é exatamente o tipo de associação que necessitamos, em um momento no qual as democracias emergentes, da América Latina à África, passando pela Ásia, mostram como as inovações podem melhorar a prosperidade e a justiça", destacou Obama.

Tomando como exemplo as revoltas populares que surgiram no mundo árabe a partir do final de 2010, Obama estimou que ilustram a "verdade" de que "os governos existem para o benefício de seus povos".

Obama elogiou os países que colocam mais informações na Web a disposição da população e destacou que sua administração age para se tornar "mais aberta e reativa".

O presidente lembrou que sua administração criou um instrumento na Internet que permite aos americanos uma comunicação direta com a Casa Branca e propos oferecer tal tecnologia a qualquer país.

Obama também prometeu "aumentar a proteção para todos que denunciem fraudes, roubos e abusos" cometidos pela administração pública.

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