Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Brasil fica em 133º entre os países com mais mulheres parlamentares

congresso-nacional
Fachada do Congresso Nacional. Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado (Foto: )

Um estudo da União Interparlamentar divulgado na véspera do Dia Internacional da Mulher – celebrado nesta sexta-feira, 8 de março – classificou os países com base na porcentagem de mulheres em seus órgãos legislativos. Com base nas informações obtidas até o primeiro dia deste ano, o Brasil ficou em 133º lugar, empatado com o Paraguai, com mulheres representando 15% da Câmara dos Deputados – abaixo da média mundial de 24,3%.

Em primeiro lugar está Ruanda, com 61,3% de sua câmara baixa composta de mulheres. Os Estados Federados da Micronésia, Papua Nova Guiné e Vanuatu ficaram empatados na última posição, com nenhuma mulher em seus parlamentos.

Os primeiros cinco lugares da classificação sugerem que o país que possui um parlamento mais igualitário não é necessariamente uma democracia forte. Além de Ruanda, completam o Top 5: Cuba (53,2%), Bolívia (53,1%), México (48,2%) e Suécia (47,3%).

Os Estados Unidos ficaram na posição 78, empatados com Montenegro, com 23,5% de mulheres em suas câmaras baixas.

O Japão, com apenas um décimo da sua Câmara composto por mulheres, ficou na posição mais baixa entre os países do G-20. O México, que ficou em quarto lugar, com mulheres representando 53,1% de sua Câmara de Deputados, foi o país do G-20 mais bem classificado.

Os países nórdicos – Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, todos frequentemente elogiados por suas políticas de igualdade de gênero – ficaram entre os 25 primeiros (ocuparam os lugares 25º, 12º, 21º, 14º e 5º, respectivamente).

O Chile, onde um funcionário do governo local foi notícia nesta semana quando disse que as mulheres já são totalmente livres e estão satisfeitas com poemas e rosas, ficou em 88º lugar.

Alguns especialistas dessa questão apontam que 30% é o ponto em que as mulheres são capazes de atingir uma “massa crítica” para influenciar a política (ou negócios, ou qualquer outro setor predominantemente masculino). Alguns estudiosos, no entanto, sugerem que 30% pode ser uma proporção muito baixa para reformular a cultura política ou o discurso político, ou mesmo apenas para mudar as percepções sobre as mulheres na política.

Mas se tomarmos o valor de 30% como a marca de corte – apenas 50 dos 193 países do estudo a atingem.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.