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O governo brasileiro anunciou hoje que vai implantar dentro do Hospital Central de Maputo, a capital de Moçambique, um banco de leite com tecnologia nacional que ajudará a reduzir a mortalidade infantil no país africano. O estoque tem o objetivo de promover o aleitamento materno nos casos em que a própria mãe não possa alimentar o recém-nascido.O investimento será de cerca de R$ 900 mil, segundo comunicado do Ministério da Saúde, e prevê também a aquisição de equipamentos, transferência de tecnologia e capacitação de profissionais. A execução do projeto ficará a cargo do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela coordenação da rede brasileira de bancos de leite. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em visita oficial a Moçambique esta semana e se encontrou com o presidente moçambicano Armando Emílio Guebuza.

"A iniciativa brasileira de instalar bancos de leite é uma forma de contribuir com o plano moçambicano para o alcance dos Objetivos 4 e 5 do Desenvolvimento do Milênio, que visam a redução da mortalidade infantil e materna no país", diz o texto. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada mil crianças que nascem no país africano lusófono, 48 morrem nos primeiros 28 dias. No Brasil, são 13,8 óbitos por cada mil nascidos vivos.

Segundo o ministério, o Brasil tem a maior e mais complexa rede de bancos de leite do mundo, com mais de 190 que atendem anualmente cerca de 100 mil recém-nascidos. Entre 2003 e 2009, a coleta de leite humano aumentou 56% no País. O número de doadoras também cresceu: subiu 88,4% em seis anos, passando de 60,4 mil mulheres, em 2003, para 113,8 mil, em 2009.

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