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Diplomacia

Brasil impõe condições para reatar relações com Honduras

O governo brasileiro não reatará relações diplomáticas com Honduras enquanto o ex-presidente Manuel Zelaya, deposto por Golpe de Estado, estiver sob ameaça de ser preso caso volte ao país, informou o Mi­­nistério das Relações Exterio­res. Há um ano e um mês, o Bra­­sil mantém apenas um re­­presentante co­­mercial em Te­­gucigalpa, hoje o ministro Ze­­nik Krawctschuk.

As relações entre os países se complicaram depois que Zelaya voltou clandestinamente a Tegucigalpa, no ano passado, e se instalou na Embaixada brasileira, que foi alvo de cerco militar durante sua permanência, para que o Brasil entregasse o ex-presidente às autoridades. O impasse só foi resolvido quando Porfírio Lobo assumiu o go­­verno e concedeu um salvo-con­­duto para que Zelaya pudesse deixar o país, exilando-se na República Dominicana.

De acordo com o Itamaraty, o Brasil não reconhece o governo de Porfírio Lobo, eleito em novembro, mas reconhece o Es­­tado de Honduras, por isso man­­tém um representante po­­lítico brasileiro, encarregado de negócios no país.

O Itamaraty informou ainda que o Porfírio Lobo defende a volta de Zelaya e a suspensão dos processos abertos contra ele, mas temeria sofrer um golpe por parte dos mesmos que depuseram Zelaya, o sequestraram e o largaram na Costa Rica.

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