O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quinta-feira que o Brasil poderá apoiar a resolução sobre o Irã que está sendo examinada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) desde que sejam observados dois princípios.

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O primeiro, que seja reconhecido o direito do Irã, como qualquer outro país, à pesquisa nuclear pacífica. Segundo Amorim, essa prerrogativa está no próprio tratado de não-proliferação de armas. O segundo princípio consiste em dar um tempo para que o Irã recupere sua credibilidade junto à comunidade internacional, já que os iranianos, por não terem dado todas as informações sobre seu programa nuclear, acabaram suscitando dúvidas na comunidade internacional.

- A resolução, de modo geral, tem equilíbrio entre essas coisas. Pelo que eu sei, a resolução seria apenas informativa para o Conselho de Segurança, ou seja, não geraria nesse momento nenhum tipo de ação como sanções - afirmou Amorim.

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