Cerca de 40 pessoas, entre médicos da Aeronáutica e voluntários, já estão a postos no Brasil para embarcar para Porto Príncipe, capital do Haiti, que foi destruída por um terremoto na última terça-feira (12). Eles vão trabalhar no hospital de campanha que o governo brasileiro montará na capital do país caribenho para ajudar no atendimento de feridos. Os três principais hospitais da cidade ruiram com o terremoto, que atingiu 7 graus de magnitude. Pacientes, médicos e enfermeiros foram soterrados.

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Além do hospital, o governo brasileiro deverá enviar ao país caribenho kits com medicamentos e ambulâncias para ajudar no resgate dos feridos.

A missão brasileira que chegou ao Haiti na quarta-feira (13) para preparar as ações de ajuda humanitária identificou quatro pontos emergenciais: resgate dos corpos, atendimento dos feridos, segurança e ajuda com comida e água para os milhares de haitianos que vagam pelas ruas de Porto Príncipe depois de ter suas casas destruídas.

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Nesta quinta-feira (14), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que coordena os trabalhos da missão, detalhará os procedimentos iniciais, acertados ontem em uma reunião em Porto Príncipe com o comandante militar da missão da Organização das Nações Unidas (ONU), general brasileiro Floriano Peixoto Vieira, além de altos oficiais das Forças Armadas.

Nesta quinta-feira, os que integram a missão vão sobrevoar de helicóptero a capital haitiana para verificar a extensão da destruição e as principais áreas atingidas. Ontem, o general Floriano Peixoto disse ao ministro Jobim que as primeiras impressões sobre a tragédia são de destruição total. "Não há área mais afetada. O terremoto destruiu toda a cidade", disse.