O Brasil não pretende adotar medidas para a redução de gases tóxicos e os países industrializados devem agüentar seu fardo afirmou a ministra de Meio Ambiente, Mariana Silva, em uma entrevista nesta quinta-feira. Silva, apoiada no sucesso inicial da luta brasileira contra a devastação floresta, disse estar confiante de que os países cujo a economia está crescendo estão fazendo sua parte para evitar o aquecimento global.

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Os ministros estão em uma conferência sobre o clima em Montreal negociando como proceder após 2012, quando a primeira fase do Protocolo de Kyoto, que restringe a emissão de gases tóxicos. Cerca de 40 países industrializados concordaram em reduzir as emissões em 5,2% até essa data.

Os países em desenvolvimento, que argumentam que a redução de emissão diminuirá sua habilidade de crescimento econômico, foram excluídos. A medida se aplicou até mesmo a gigantes como o Brasil, a China e a Índia, grandes produtores de gases tóxicos.

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Muitos acreditam que as nações em desenvolvimento devem adotar metas de redução após 2012 e que os Estados Unidos, nação que abandonou o Protocolo de Kyoto e é o maior poluidor do mundo, deve se comprometer com o acordo novamente.