O Conselho Nacional de Refugiados (Conare), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, começa a julgar nesta sexta-feira, em reunião sigilosa, o pedido de refúgio no Brasil do colombiano Francisco António Cadena Colazzos, mais conhecido como Padre Olivério Medina. Ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o padre foi preso pela Polícia Federal e pela Interpol em agosto do ano passado, em São Paulo, a pedido do governo colombiano.
As autoridades colombianas afirmam que o padre está envolvido em vários crimes imputados aos guerrilheiros das Farc. Logo depois da prisão, Medina entrou com pedido de refúgio no Conare e com isso suspendeu o processo de extradição, feito pelo governo colombiano, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Por medida de segurança, o Ministério da Justiça não divulga nem mesmo a pauta das reuniões do Conare, mas quem acompanha o debate interno diz que são fortes as chances de Medina obter o refúgio no país. Ele está preso no Presídio da Papuda, em Brasília.
- A pressão das organizações não-governamentais ligadas aos direitos humanos é muito forte - disse uma das autoridades que acompanha de perto o caso.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião