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Como ajudar

Os brasileiros que quiserem ajudar as vítimas do terremoto, por enquanto, só podem fazer doações em dinheiro.

Veja lista de ONGs e instituições confiáveis que estão ajudando vítimas no Haiti:

Viva Rio - A ONG brasileira trabalha desde 2004 no Haiti, onde desenvolve projetos sociais ligados às áreas de segurança, desenvolvimento e meio ambiente. Como doar: por depósito em conta. Pelo Banco do Brasil, agência 1769-8 e conta 5113-6

Cáritas - A instituição ligada à Igreja Católica iniciou campanha para arre­cadação de fundos. Quem quiser participar pode fazer um depósito. Como doar: por depósito na conta número 48500-4, da agência 0814-1, do Banco Bradesco

Haiti Partners (Parceiros do Haiti) - Organização voltada ao desenvolvimento da educação no país, que trabalha diretamente com crianças e professores, além de atuar em parceria com a Igreja na alfabetização na zona rural. Como doar: Pelo site http://www.haitipartners.org – clicar no banner "Earthquake donation fund".

Embaixada do Haiti - O Banco do Brasil abriu uma conta para as doações, que serão administradas pela embaixada haitiana no Brasil. Como doar: Por depósito em conta corrente do Banco do Brasil, chamada "SOS Haiti": agência 1606-3 e conta corrente 91.000-7.

O governo brasileiro definiu on­­tem uma ajuda financeira inicial de US$ 15 milhões ao Haiti, além de mandar à noite um avião com 14 toneladas de medicamentos e alimentos e hoje deve enviar 50 bombeiros (30 do Rio de Janeiro e 20 de Brasília) e cães farejadores para ajudar na localização de feridos e de corpos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou, ontem pela ma­­nhã, uma reunião de emergência com vários ministros. Foi criado um gabinete da crise para centralizar as informações que cheguem do Haiti e medidas tomadas pelo go­­verno para ajudar o país.

Em discurso à tarde, o presidente pediu um minuto de silêncio e lamentou a tragédia. Em se­­guida, conversou por telefone com o presidente Barack Obama para definir ajuda conjunta de Brasil, EUA e ONU.

Esforço internacional

Governos de mais de 20 países participam dos esforços humanitários para o povo haitiano. A ajuda internacional oferecida ao país já chegou a pelo menos US$ 150 milhões. Ontem as Nações Unidas liberaram US$ 10 mi­­lhões de seu fundo de emergência e, em Roma, o Papa Bento XVI acionou a rede de caridade mundial da Igreja Católica e pediu que os fiéis façam doações generosas e orem pelos haitianos. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, cancelou parte de uma viagem pelo Pacífico e decidiu retornar a Washington para monitorar de perto a situação. O presidente Barack Obama prometeu "apoio total", e quatro navios americanos e um avião cargueiro foram enviados ao Caribe para servirem como bases logísticas da operação de socorro. O Banco Mundial liberou US$ 100 milhões para apoiar os esforços de reconstrução do país.

A União Europeia aprovou em caráter de emergência um pacote de 3 milhões de euros, e países como Reino Unido, Canadá, Bél­­gica, Luxemburgo e Holanda disponibilizaram equipes de socorro especializadas e equipamento logístico, como tendas, unidades de purificação de água, médicos e engenheiros para restabelecer o sistema de comunicações.

Na Europa, a neve e o mau tempo chegaram a atrasar a saída de al­­guns voos com as primeiras re­­messas de comida e remédios ao Haiti. Ontem à noite, a equipe de resgate islandesa foi uma das primeiras a chegar a Porto Príncipe, le­­vando cães farejadores, energéticos e toneladas de medicamentos.

Num verdadeiro mutirão, Es­­panha, China, México, Venezue­­la, Israel e Cuba também ofereceram apoio com equipes de resgate mé­­dicos e suprimentos. O Canadá mandou um avião militar com artigos de higiene, redes antimosquito e tendas. Segundo as agências humanitárias, uma das maiores necessidades dos haitianos é água potável. A França anunciou o envio de dois aviões com medicamentos, 130 pessoas e cães para ajudar a identificar sobreviventes nos escombros de sua ex-colônia, onde vivem cerca de 1,5 mil franceses.

As imagens da tragédia comoveram o mundo, e diversas em­­presas de serviços privadas também ofereceram suporte às operações de resgate e ajuda humanitária. Uma companhia da Irlanda anunciou a doação de US$ 5 mi­­lhões para restaurar a infraestrutura da rede de telefonia haitiana, fundamental para as operações de resgate.

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