Córdoba – O Brasil garantiu ontem que assumirá a Presidência temporária do Mercosul na cúpula de Córdoba (Argentina) com a "meta prioritária" de superar as "diferenças regionais" entre os membros do bloco. A Secretaria-Geral da Presidência brasileira afirmou em comunicado que se compromete a promover "o Mercosul produtivo e social" e "a integração das cadeias produtivas" como meio de superar os problemas causados pelos diferentes níveis de desenvolvimento das economias dos membros do bloco.

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Hoje, o presidente argentino, Néstor Kirchner, passará a Presidência temporária do bloco a Luiz Inácio Lula da Silva. O bloco conta ainda com Paraguai e Uruguai, e está ganhando a adesão da Venezuela como membro pleno.

Nos últimos meses, Paraguai e Uruguai mostraram seu descontentamento com a falta de incentivo do bloco, fundado em 1991, a seu desenvolvimento econômico, pelas diferenças em relação à Argentina e ao Brasil, seus membros mais poderosos. O Brasil "entendeu a mensagem", disseram fontes diplomáticas brasileiras , em referência a uma série de gestos de aproximação feitos pelo governo brasileiro com o Paraguai e o Uruguai.

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Em junho, o ministro de Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, prometeu em Montevidéu a aplicação de um "new deal" para melhorar a situação dos membros menores, algo que na prática passará pelo aumento dos investimentos brasileiros nesses países.