• Carregando...
"O Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de compromisso para o Protocolo de Kioto e o fortalecimento da implementação da Convenção no curto, médio e longo prazo", disse Izabella | REUTERS/Rogan Ward
"O Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de compromisso para o Protocolo de Kioto e o fortalecimento da implementação da Convenção no curto, médio e longo prazo", disse Izabella| Foto: REUTERS/Rogan Ward

O Brasil mantém sua posição de prorrogar o Protocolo de Kyoto, mas impõe condições para assinar o segundo período de comprometimento do tratado. De acordo com o discurso feito pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na Conferência do Clima (COP-17), em Durban, na África do Sul, o país quer a criação de um tratado com metas obrigatórias de redução dos gases-estufa para todos os países.

"O Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de compromisso para o Protocolo de Kyoto e o fortalecimento da implementação da Convenção no curto, médio e longo prazo", disse Izabella.

O protocolo determina que as nações industrializadas devem reduzir, até o ano que vem, as emissões de gases de efeito estufa em aproximadamente 5% em relação aos níveis registrados em 1990. No entanto, os Estados Unidos, um dos maiores poluidores da atmosfera do planeta, nunca ratificaram o protocolo.

"Para isso se todos, repito, todos trabalharmos juntos poderemos negociar o cedo possível, um novo instrumento legalmente vinculante sobre a convenção, baseado nas recomendações da ciência que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020", diz ministra.

A ministra aproveitou a ocasião para falar sobre os esforços do Brasil para reduzir suas próprias emissões. "No combate ao desmatamento, nossa maior fonte de emissões, o objetivo é de reduzir em 80% o desmatamento até 2020 em relação a média de desmatamento entre 1996 e 2005. Em 2011, atingimos uma redução de 66%, o menor índice de desmatamento desde que o sistema de monitoramento foi criado, em 1988. O desmatamento que, em 2004, atingiu um pico de 27 mil quilômetros quadrados, este ano caiu para pouco mais de 6 mil Km2."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]