As forças aéreas de seis países sul-americanos, junto com a dos Estados Unidos e do Canadá, iniciaram nesta segunda-feira (4), no Nordeste do Brasil, o exercício militar aéreo mais importante da América Latina, informou a Força Aérea Brasileira.
Os exercícios militares aéreos da missão "CRUZEX Flight 2013" se prolongarão por 11 dias, até 15 de novembro, e serão usados 89 aviões e nove helicópteros, além de mais de dois mil militares.
A bases Aéreas de Natal e Recife acolhem a partir desta segunda-feira os exercícios de guerra das forças aéreas do Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Equador, Uruguai e Venezuela.
A Argentina, cuja presença estava prevista, cancelou de última hora sua participação no evento, embora isso não irá modificar os exercícios programados, segundo informou em comunicado o diretor de CRUZEX Flight 2013, general Mario Luís da Silva Jordão.
As aeronaves das diferentes forças aéreas que participam dos testes chegaram nos últimos dias nas duas cidades do nordeste do Brasil, entre as quais um C-5 Galaxy da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).
Também foi possível ver a chegada de um avião de fabricação chinesa Shaanxi E-8, pertencente à frota da Aviação Militar Bolivariana, nome oficial dá força aérea da Venezuela.
A estas duas aeronaves se somaram alguns F-16 também americanos, assim como aeronaves IA-58 Pucará e A-37 Dragonfly do Uruguai, além dos Super Tucanos do Equador.
Como exercício prévio ao início oficial do CRUZEX Flight 2013, aviões de guerra do Brasil e Colômbia voaram juntos no sábado e, pela primeira vez entre estas duas forças aéreas, trespassaram combustível a 5.000 metros de altura de umas aeronaves a outras.
O coronel David Barreto, da Força Aérea Colombiana, qualificou este teste como "um êxito" e destacou "o compromisso dos militares implicados".
"O foco da operação está na troca, não só durante os voos, mas também em terra, por isso queremos facilitar a conversa entre as nações", assegurou o coordenador geral de comunicações, sistemas e tecnologia de informações da Força Aérea do Brasil, Rodrigo Freire.
Segundo a mesma fonte, este exercício procura treinar a boa coordenação entre as forças armadas dos diferentes países para atuar conjuntamente.
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