O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou que reconhece e apoia Juan Guaidó, que nesta quarta-feira (23) se declarou presidente interino da Venezuela.
O Itamaraty divulgou uma nota à imprensa e, que afirma que o Brasil “apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela”. A mensagem foi reproduzida por Bolsonaro em seu Twitter:
Venezuela: pic.twitter.com/PC2ezDhld1
â Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 23, 2019
Na região, os líderes de Colômbia e Paraguai também imediatamente expressaram apoio após o juramento de Juan Guaidó durante as manifestações desta quarta-feira.
O presidente da Colômbia, Iván Duque disse que a sua nação vai acompanhar Guaidó “no seu processo de transição em direção à democracia”.
O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, disse pelo Twitter que o seu país apoia o presidente interino da Venezuela. “Conte conosco para abraçar a liberdade e democracia novamente”.
Apoio internacional
O presidente dos EUA, Donald Trump, também reconheceu oficialmente Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.
Em comunicado, Trump afirma que, fazendo uso de seu posto "legítimo" eleito pelo povo venezuelano, a Assembleia Nacional invocou a Constituição local para declarar o presidente Nicolás Maduro como "ilegítimo", o que deixaria a presidência vaga. "O povo da Venezuela tem se pronunciado de modo corajoso contra Maduro e seu regime e exigido liberdade e o Estado de Direito", afirma a nota da Casa Branca.
O governo do Canadá também anunciou que reconhece o líder Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.
O líder oposicionista Juan Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela nesta quarta-feira (23). Atualmente presidente da Assembleia Nacional, Guaidó realizou o ato diante de milhares de manifestantes, em dia de protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro no país.
O parlamentar de 35 anos levantou sua mão direita e disse que estava "assumindo formalmente a responsabilidade do Executivo nacional". Dezenas de milhares de pessoas marcham no país pedindo a queda de Maduro, que assumiu um novo mandato duas semanas atrás.