Duas assistentes sociais e uma psicóloga viajam na próxima segunda-feira para o Suriname para prestar atendimento às brasileiras vítimas de estupro durante ataque de surinameses a um grupo de 200 estrangeiros, entre eles brasileiros, na madrugada do dia 24 de dezembro na localidade de Albina.
De acordo com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, um levantamento preliminar aponta que 20 mulheres teriam sido violentadas sexualmente. Segundo o governo brasileiro, as mulheres permaneceram no Suriname por estarem em situação irregular no país ou com medo de perder o trabalho. Elas se negaram a retornar ao Brasil no voo da Força Aérea Brasileira que desembarcou em Belém (PA) com um grupo de 32 brasileiros 22 homens, nove mulheres e uma criança. Cinco feridos receberam atendimento especial.
As assistentes sociais e a psicóloga do Centro de Referência à Mulher Maria do Pará, além de colaboradoras da secretaria, irão conversar com as vítimas e avaliar qual tipo de atendimento será oferecido a cada uma das mulheres.
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