Curitiba O estudante mineiro Victor Wanderley, aluno da Universidade Técnica da Virgínia, em Blacksburg, nos EUA, estava em casa no momento dos tiroteios e acordou com o barulho das sirenes no campus. "Como só tinha aula à tarde, eu estava em casa na hora do tiroteio. Moro num apartamento a menos de cinco minutos (andando) de onde aconteceu a tragédia. Acordei com o barulho das sirenes", disse ele à reportagem da Gazeta do Povo, por e-mail.
Os alunos da universidade só foram avisados das mortes após o segundo ataque, cerca de duas horas depois do primeiro tiroteio. Eles receberam um e-mail no fim da manhã, em que eram aconselhados a ficarem em casa. "As aulas hoje (ontem) e amanhã (hoje) foram canceladas. O campus está fechado e os policiais pediram para que todos ficassem em casa. Logo após o tiroteio, alguns estudantes que estavam em aula foram evacuados e outros ficaram dentro das salas por um tempo, e depois foram liberados", contou Wanderley na tarde de ontem.
Aluno do terceiro ano de Engenharia Civil, o brasileiro de Belo Horizonte tem aula todas as terças e quintas-feiras no prédio onde ocorreu o segundo tiroteio.
"Tenho amigos que têm aulas nesse prédio, mas não sei se tinha algum deles lá. Liguei para meus melhores amigos e por enquanto todos estão bem. Como ainda não revelaram os nomes das vítimas, fica difícil saber se há alguém conhecido entre os feridos", disse.
Segundo Wanderley, a cidade de pouco mais de 39 mil habitantes está bastante assustada. "O pessoal está bem apavorado. Em agosto do ano passado também houve outro tiroteio aqui, onde uma pessoa fugiu de um hospital e matou duas pessoas, inclusive um policial. Como a cidade de Blacksburg é muito pequena, coisas assim não são esperadas." De acordo com o estudante brasileiro, as aulas na Universidade Técnica da Virgínia foram canceladas duas vezes no último mês por causa de ameaças de atentado à bomba.
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