Madri A Justiça espanhola condenou o brasileiro Juvenilson Dias da Silva a 325 anos, 11 meses e 21 dias de prisão, depois que o réu confessou ter cometido 19 estupros e duas tentativas de estupro entre agosto de 2000 e julho de 2003 em Pozuelo, perto de Madri. A sentença se refere ainda a 8 roubos e 11 lesões corporais. O juízes determinaram também o pagamento de mais de US$ 700 mil de indenização às vítimas.
Os juízes consideraram o "reconhecimento de culpa" do réu e os relatórios médicos de diferentes vítimas como provas para emitir sua sentença. Além disso, registraram que Silva teve a intenção de "satisfazer sua libido apesar da recusa e oposição de suas vítimas" e participou de forma "direta, material e voluntária" dos crimes pelos quais foi condenado.
Juvenilson cometeu uma das maiores séries de estupros da história da Espanha. Conhecido como o estuprador de Pozuelo (onde cometeu a maioria de seus crimes), ele mora legalmente na Espanha há sete anos. No último dia 6, quando começou seu julgamento, o brasileiro confessou seus crimes, disse estar arrependido e esperar "melhorar como pessoa na prisão".
Segundo as conclusões do promotor, Silva abordou 19 mulheres às quais intimidou com uma faca e agrediu sexualmente, atuando sempre da mesma forma. Silva abordava suas vítimas nas ruas e as levava a lugares afastados. Depois do estupro, ameaçava matá-las caso gritassem.
O promotor destacou em seu relatório final que, apesar do acusado ter reconhecido seu delitos, a gravidade dos mesmos levaram a promotoria a pedir uma punição maior que a pena máxima de 20 anos estipulada pelo Código Penal espanhol.
O advogado de defesa, Eduardo Ezequiel García Peña, quer reduzir a pena para 20 anos. Ele destacou a colaboração de seu cliente no processo. O tribunal admitiu a colaboração do réu, mas advertiu que essa avaliação não concede benefícios penitenciários ao condenado em função das "circunstâncias excepcionais" da reabilitação ao qual será submetido.
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