Um brasileiro está entre os sobreviventes do acidente avião ocorrido nesta terça-feira na parte peruana da Floresta Amazônica. Wagner Roberto Anfolfato Souza, de 25 anos, é técnico em eletrônica e estava a trabalho no país. A aeronave da companhia aérea estatal Tans do Peru, no qual viajavam 92 passageiros, caiu nesta terça-feira na parte peruana da Floresta Amazônica ao tentar fazer um pouso de emergência, informaram fontes da Administração do Aeroporto da cidade de Pucallpa. Pelo menos 41 pessoas morreram no acidente.
Inicialmente, Wagner foi confundido com um italiano, devido ao seu sobrenome. O brasileiro sofreu queimaduras leves no rosto e no pescoço.
Equipes de resgate, usando facões para cortar a vegetação, abriram caminho nesta quarta-feira em uma zona pantanosa em busca de corpos nos destroços do Boeing 737-200 da companhia aérea Tans que caiu na Amazônia peruana, matando pelo menos 41 pessoas, entre as quais turistas estrangeiros.
Com água até os joelhos, policiais e bombeiros retiraram cinco corpos dos destroços logo após o reinício das buscas, ao amanhecer. A Tans disse que 57 pessoas sobreviveram ao acidente, mas que não há esperanças de encontrar mais passageiros vivos.
O Boeing levava 92 passageiros e caiu na zona pantanosa que fica a três quilômetros do aeroporto de Pucallpa, onde tentara pousar na noite de terça-feira devido a uma forte tempestade. O destino do avião era a cidade de Iquitos, um popular centro turístico da Amazônia peruana.
- Também encontramos mais cinco sobreviventes, e isso eleva o número para 57. Duas pessoas ainda estão desaparecidas e há 41 mortos - disse Jorge Belevan, executivo da Tans.
A empresa disse que havia 11 americanos, um italiano, um colombiano, um australiano, uma espanhola e o brasileiro a bordo.
As autoridades locais dizem que o saldo de vítimas pode aumentar, por causa das difíceis condições de acesso ao local do acidente, a cerca de 785 quilômetros de Lima.
Um repórter da emissora da TV América disse que os destroços estão espalhados por uma área de 500 metros quadrados.
- É um território muito inacessível. A fuselagem está totalmente destruída. Simplesmente temos de continuar examinando - disse o prefeito da vizinha localidade de Portillo, Luis Aldana.
A Tans informou que o avião, construído em 1983 e alugado de uma empresa sul-africana, fez um pouso de emergência, sem chegar a cair. Especialistas dizem que o mau tempo fez com que os dois pilotos não tivessem praticamente nada a fazer para evitar o acidente.
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